






ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
VITÓRIA QUINTELLA DA SILVA LY
Aplicação do Projeto: Doris Lima de Souza e Fabiana Pires Hoffmann
- Familiarizar-se com o gênero expositivo.
- Aprender procedimentos de revisão.
- Reconhecer as características de fichas técnicas e produzi-las para um mural a ser exibido na escola.
Conteúdos
- Produção textual (textos informativos).
- Procedimentos de pesquisa.
- Revisão.
Ano
2º ano
Tempo estimado
Uma semana
Material necessário
Computador, internet, impressora, fotos e revistas de informação que contenham animais, tesoura, cola, cartolina, canetinhas e papéis.
Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie compartilhando com a turma como será o produto final. É o momento de dividir com os alunos o que vão aprender, a razão de estudar o conteúdo, o que vão produzir e para quem vão apresentar. No caso do mural de animais de estimação, conte que o desafio é organizar, em fichas técnicas, o que sabem sobre o assunto para apresentá-los à comunidade da escola e às famílias.
2ª etapa
Para que os alunos escrevam frases informativas, precisam antes se familiarizar com ele. Aborde esse aspecto pedindo que eles levem livros, fotos e reportagens que julgue interessantes sobre animais de estimação. Amplie esse acervo com pesquisas na internet, desenhos animados em dvds relacionados a animais, enciclopédias, livros, revistas e sites sobre o assunto. Organize situações de leitura, conversando sobre como o texto é escrito, qual tipo de informação ele traz, de que modo os dados são descritos e quais os termos mais usados.
3ª etapa
Depois da familiarização com os materiais, é hora de se debruçar sobre eles para selecionar informações. Divida a garotada em grupos e distribua os materiais para pesquisa. Aborde procedimentos como busca, seleção e anotação das informações relevantes, rediscutindo-os até que o resultado da pesquisa seja satisfatório.
4ª etapa
Momento de usar as informações levantadas para a elaboração do mural. Para isso, preveja momentos de escrita tanto em grupo como individualmente. A comparação e a referência a bons exemplos de fichas técnicas, assim como o retorno às frases para recuperar e ampliar as informações são sempre úteis.
5ª etapa
Organize uma ou mais sessões de revisão coletiva que sirvam de modelo para a atuação dos alunos. Destaque todos os aspectos que podem ser revisados: organização da linguagem, ortografia e informações.
6ª etapa
Traga exemplos para que a turma saiba como montar um mural. Alerte para a necessidade de ilustração, de título e do tamanho das letras das fichas para a leitura.
O QUE É ANSIEDADE?
O QUE É ANSIEDADE E PORQUE FICAMOS ANSIOSOS?
A ansiedade é uma sensação ou sentimento decorrente da excessiva excitação do Sistema Nervoso Central conseqüente a interpretação de uma situação de perigo.
Parente próximo do medo, (muitas vezes onde a diferenciação não é possível).
é distinguida dele pelo fato de o medo ter um fator desencadeante real e palpável enquanto na ansiedade o fator de estimulo teria características mais subjetivas.
A ansiedade é o grande sintoma de características psicológicas que mostra a intersecção entre o físico e psíquico, uma vez que tem claros sintomas físicos como taquicardia (batedeira), sudorese, tremores, tensão muscular aumento das secreções (urinárias e fecais) aumento da motilidade intestinal, cefaléia (dor de cabeça). Quando recorrente e intensa também é chamada de Síndrome do Pânico (Crise ansiosa aguda). Toda esta excitação acontece decorrente de uma descarga de um Neurotransmissor chamada Noradrenalina que é produzida nas Supra-renais, Lócus Cerúleos e Núcleo Amigdalóide.
COMO COMPREENDER A ANSIEDADE?
O nosso Sistema Nervoso Central e a nossa mente necessitam de uma situação de conforto e de segurança para usufruir a sensação de repouso e de bem estar.
Quando a nossa percepção nos alerta para uma situação de perigo a este estado acontece o estado ansioso. Evolutivamente faz muito pouco tempo que saímos dos tempos da caverna, onde os perigos de vida e a necessidade de luta eram uma constante. A excitação do Sist. Nerv. Central vinha como uma forma de estimular o nosso corpo para a luta ou para a fuga.
O que interpretamos como perigo hoje, transcende e muito o perigo de vida biológico. Perda de status, de conforto, de poder econômico, de afetos, amizades, de privilégios, vantagens, de possibilidade de concretizar interesses, de vaidade, são fatores mais do que suficientes em muitos casos para disparar o estado ansioso. Em estados de desequilíbrio emocional, o simples contacto com o novo, com situações inesperadas e desconhecidas são o suficiente para disparar estados ansiosos.
A principal característica psíquica do estado ansioso é uma excitação, uma aceleração do pensamento, como se estivéssemos elaborando, planejando uma maneira de nos livrar do perigo e da maneira mais rápida possível. Este movimento mental, na maioria das vezes acaba causando uma certa confusão mental, uma ineficiência da ação, um aumento da sensação de perigo e de incapacidade de se livrar do perigo o que configura um círculo vicioso, pois esta sensação só faz aumentar ainda mais o estado ansioso. “Mente acelerada é mente desequilibrada”.
Este movimento impulsivo de a mente se acelerar, de precisar ter tudo sob controle, para poder usufruir a sensação de repouso e conforto faz com que ela se excite e se o problema não tiver uma solução mental imediata como o que acontece na maioria dos casos teremos a chamada ansiedade patológica, que tende a se cronificar e piorar com os anos.
ORIGENS DA ANSIEDADE
A primeira é que a ansiedade poderia ter uma origem genética, ou seja, a pessoa herda de seus ancestrais uma pré-disposição para ter estes sintomas. Nestes casos as manifestações podem ser bastante precoces, sendo a pessoa desde cedo uma criança agitada, as vezes hiperativa, que chora com facilidade e as vezes até com dificuldade de dormir. A ansiedade precoce também pode se manifestar através da avidez de mamar e numa postura mais teimosa e possessiva ainda como criança. A segunda é uma infância carente e problemática onde as dificuldades dos pais, mas principalmente da mãe de passar afeto e suprir as carências afetivas da criança, vão fazendo com que ela vá se sentindo insegura e exposta e vá gravando e condicionando um sentimento de que coisas ruins e sensações negativas podem acontecer a qualquer momento.
A terceira é a dificuldade de incorporar fatos e intercorrências novas ou desconhecidas. O velho ou conhecido sempre traz a sensação de segurança e controle.
O novo por sua vez tem a capacidade de potencializar a sensação de medo no sentido de que algo ruim ou perigoso pode vir á acontecer. É mais ou menos assim, “Tudo que vem de mim é seguro e tudo que vem de fora e não está sob controle é perigoso". É a clássica postura do pessimista, como aquele personagem dos desenhos antigos de TV, a hiena Hardy, amiga do leão Lippy, que sempre dizia “Oh céus, oh vida, oh azar, não vai dar certo!" Traumas de infância, grandes sustos, perdas afetivas ou mesmo materiais também podem desencadear quadros ansiosos importantes, mas não chegariam a ser causas específicas A tentativa de se livrar deste mundo de sensações e sentimentos, que tenha características desequilibradas, desajustadas, são causadoras dos seguintes transtornos:
Transtorno Obsessivo Compulsivo
Transtorno Ansioso
Transtorno Hipocondríaco
Transtorno Histérico
Transtorno Fóbico
http://www.ansiedade.com.br/