sábado, 14 de novembro de 2009



Liberte Sua Alma

Liberte sua alma
Não se prenda à beleza das formas efêmeras.A flor passa breve.

Não amontoe preciosidades que pesem na balança do mundo.As correntes de ouro prendem tanto quanto as algemas de bronze

O Sol e a Lua
Quando o Sol e a Lua se encontraram pela primeira vez, se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.Acontece que o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final ... o brilho !Ficou decidido também que o Sol iluminaria o dia e que a Lua iluminaria a noite, sendo assim, seriam obrigados a viverem separados.Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam. A Lua foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado,ela foi se tornando solitária. O Sol por sua vez havia ganho um título de nobreza "ASTRO REI" , mas isso também não o fez feliz.Deus então chamou-os e explicou-lhes : - Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio.Você Lua, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamorados e será diversas vezes motivo de poesias.Quanto a você Sol, sustentará esse título porque será o mais importante dos astros, iluminará a terra durante o dia, fornecerá calor para o ser humano e a sua simples presença fará as pessoas mais felizes.A Lua entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio ... já o Sol ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus.No entanto sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a Ele :- Senhor, ajude a Lua por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão... E Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para fazerem companhia a ela.Lua sempre que está muito triste recorre as estrelas que fazem de tudo para consolá-la, mas quase sempre não conseguem. Hoje eles vivem assim .. separados, o Sol finge que é feliz , a Lua não consegue esconder que é triste. O Sol ainda esquenta de paixão pela Lua e ela ainda vive na escuridão da saudade.Dizem que a ordem de Deus era que a Lua deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso ... porque ela é mulher, e uma mulher tem fases. Quando feliz consegue ser cheia, mas quando infeliz é minguante e quando minguante nem sequer é possível ver o seu brilho.Lua e Sol seguem seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca. Humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível. Vez por outra alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até a terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim. Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da Lua e do Sol ... e foi aí então que ele criou o eclipse!Hoje o Sol e a Lua vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer. Quando você olhar para o céu a partir de agora e ver que o Sol encobriu a Lua é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse. Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que aconselha-se não olhar para o céu nesse momento, seus olhos podem cegar de ver tanto amorBem, mas na terra também existe sol e lua ... e portanto existe eclipse .. mas essa era a única parte da história que você já sabia, não era ?

domingo, 23 de agosto de 2009

AS CONDIÇÕES HISTÓRICAS QUE FAVORECERAM O SURGIMENTO DA FILOSOFIA


Pelas viagens marítimas os gregos desvendaram a verdade sobre os mares.

No período mitológico havia diversas explicações sobre a origem de todas as coisas, porém, em um determinado momento tais explicações não mais conseguiram convencer as pessoas. A filosofia nasceu para desvendar as alterações e os fenômenos que aconteciam na natureza que a mitologia não mais conseguia explicar.

Apesar das contradições que a mitologia apresentava, a filosofia surgiu favorecida por condições históricas que ocorreram e ajudaram a desvendar as alterações que ocorriam. São elas:

Viagens marítimas: Por meio dessas os gregos descobriram que não existiam seres mitológicos e deuses em outras regiões, como propunha a mitologia. Tais regiões eram habitadas por outros seres humanos. Também puderam descobrir que os mares não eram habitados por monstros e outros seres.

Invenção do calendário: Por meio dessa invenção os gregos puderam calcular o tempo das estações do ano, determinando quando e como ocorriam as alterações no clima e do dia, percebendo que o tempo sofria modificações naturalmente e não por forças divinas.

Invenção da moeda: Por meio dessa invenção os gregos determinaram uma forma de realizar trocas abstratas e não mais troca por outras mercadorias.

Surgimento da vida urbana: Graças a tal surgimento os gregos puderam melhorar suas condições financeiras, diminuindo o prestígio centralizado em algumas famílias apenas, assim puderam buscar o prestígio pelo patrocínio e estímulo às artes e técnicas, tais fatos favoreceram o surgimento da Filosofia.

Invenção da escrita alfabética: Por meio dessa invenção os gregos puderam também ampliar sua capacidade de generalização, pois diferente de outras formas de escrita, a escrita alfabética é independente, podendo ser distribuída de forma a exprimir diferentes idéias.

Invenção da política: Por meio dessa invenção foi possível introduzir novos conhecimentos. A lei tornou-se coletiva, surgiu um espaço público próprio para os discursos e o estímulo para que todos os gregos pudessem discutir e transmitir suas idéias relacionadas à política.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Filosofia - Brasil Escola

A FILOSOFIA GREGA


Sócrates

Filosofia é a arte que busca conhecer racionalmente a natureza, o ser humano, o universo e as transformações que neles ocorrem. Entende-se por filosofia grega os períodos que existiram antes e depois de Sócrates, sendo eles: Período pré-socrático, Período socrático, Período sistemático e Período helenístico.

O período pré-socrático ou cosmológico foi caracterizado pela physis (natureza) que buscava entender racionalmente a origem e as transformações ocorridas na natureza ao longo do tempo para também dessa forma entender o que de fato ocorreu com o ser humano. Nesse período se destacou Tales de Mileto.

O período socrático ou antropológico foi marcado pela democracia que dava igualdade a todos nas polis (cidades) dando direito à participação no governo e ainda pela mudança na educação grega já que as pessoas precisavam saber falar e induzir as demais.

O período sistemático marcado pela atuação de Aristóteles que introduziu todo o saber inespecífico para que se conhecesse todas as coisas que abrangesse vários princípios e várias formas do pensamento, o que recebeu o nome de lógica.

O período helenístico foi marcado por seu aparecimento após a decadência política das polis e pelo aparecimento de doutrinas que além de trabalhar com a natureza e a lógica, buscavam enfatizar a felicidade e a ensinar formas de dirigir a vida.

Em tais períodos houve filósofos de atos destacados como: Sócrates que fundou a filosofia humanista, Platão como seguidor de Sócrates fundou a Academia de Atenas e Aristóteles que considerado o maior filósofo sistematizou a lógica e vários outros conhecimentos como metafísica, moral e política.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Filosofia - Brasil Escola

AS GRÉIAS E AS GÓRGONAS

As gréias e as górgonas eram monstros da mitologia grega. As gréias eram um pouco mais pacíficas, trata-se de três irmãs que tinham cabelos grisalhos desde o nascimento. Já as górgonas eram mais assustadoras, possuíam dentes de javali, garras de bronze e cabelos de serpente, a górgona mais famosa de toda mitologia foi Medusa.

Como esses seres, exceto Medusa, não aparecem muito nas histórias da mitologia, os escritores acreditam que esses monstros eram na verdade, personificações de terrores marítimos.

Mitologia Grega - Mitologia - Brasil Escola

O CONFLITO ENTRE FÉ E RAZÃO

Ao provocar a ruptura entre logos e mythos, a cultura ocidental gerou um acontecimento desconhecido em outras culturas: o conflito entre a fé e a razão. Pois para a alma religiosa, há um Deus; já para a razão, é preciso provar a existência da divindade. Para o religioso Deus é um ser prefeito, bom e misericordioso, no entanto justo, punindo os maus e recompensando os bons. Para a razão, Deus é uma substância infinita, mas é preciso provar que sua essência é constituída por um intelecto onisciente e uma vontade onipotente.

A espiritualidade divina para o crente, não é incompatível com a presença de poder ver Deus atuar materialmente sobre o mundo, realizando milagres. Já para a razão, é preciso provar racionalmente que é possível uma ação do espírito sobre a matéria e por que, sendo Deus onisciente, realizando milagres suspenderia a ordenação necessária do mundo que Ele próprio estabeleceu.

A peculiaridade racional da cultura ocidental afetou a própria religião. Para competir com a razão e suplantá-la, a religião precisou oferecer-se na forma de provas racionais, teses, conceitos, teorias. Tornou-se teologia, ciência sobre Deus. Transformou os textos da história sagrada em doutrina, coisa que nenhuma outra religião fez. Apesar de todas as transformações que a religião passou, há coisas que jamais serão comprovadas racionalmente, o que irá gerar questionamento sempre. A Filosofia e a ciência acusam a religião de dogmatismo, atraso, superstição e intolerância, enquanto a religião acusa a razão e a ciência de ateísmo e heresia.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

A CAIXA DE PANDORA


A libertação dos males da Terra

A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser estudada (revelada).

Sua origem está relacionada ao mito grego do surgimento da primeira mulher, Pandora, criada pelos deuses para castigar o homem. Ela abriu um recipiente e libertou todos os males que se abateram sobre o homem. Segundo a mitologia a Terra era sombria e sem vida, os deuses e a natureza começaram a dar vida e pôr cada coisa em seu devido lugar, porém faltava um animal nobre que pudesse servir de recipiente para um espírito, essa tarefa ficou incumbida aos Titãs Epimeteu (aquele que reflete tardiamente) e Prometeu (aquele que prevê).

Epimeteu criou os animais dando-lhes todas as características distintas, Prometeu ficou responsável por criar um ser à imagem e semelhança dos deuses. Com isso pegou um pouco de terra e molhou com a água de um rio, obtendo assim argila, foi moldando-a com carinho e dedicação até conseguir uma imagem semelhante à de seus deuses. Porém, o homem estava sem vida, por isso Prometeu pegou todas as coisas boas que seu irmão Epimeteu colocou nos animais e também colocou no homem, mas ainda faltava algo mais forte. Prometeu tinha amizade com uma deusa, Atená, essa com admiração pela obra dos Titãs deu ao homem o espírito que lhe faltava.

Após ter destruído seu próprio pai, Zeus voltou suas atenções para a humanidade recém-criada e dela cobrava devoção, sacrifícios em troca de proteção. A partir do momento em que Zeus e seus irmãos passaram a disputar poder com a geração dos Titãs, Prometeu, mesmo não tendo participado da batalha era visto como inimigo e os seres humanos uma ameaça constante.

Em defesa do homem Prometeu e Zeus se encontraram em Mecone (Grécia) para decidirem os deveres e os direitos da humanidade. Prometeu pediu para que os deuses cobrassem mesmo por sua proteção, para isso teve a idéia de por à prova o poder e a visão justa e clara de Zeus. Matou um belo e imenso touro, partiu-o ao meio e pediu para que os deuses do Olimpo escolhessem uma das partes, pois a outra caberia aos humanos. Porém, ele pôs em um dos montes apenas ossos e cobriu-os com o sebo do animal, esse apresentou ser maior que o outro monte de carne. Com toda sua soberba Zeus escolheu o monte maior, no entanto, ao descobrir que havia sido enganado por Prometeu, decidiu vingar-se dele negando à humanidade o último dos dons que necessitavam para se manterem vivos: o fogo.

Com o objetivo de salvar sua criação, Prometeu roubou uma centelha de fogo celeste e entregou aos homens. Ao perceber que o novo brilho que vinha da terra era fogo, Zeus decidiu se vingar do ladrão (Prometeu) e dos beneficiados com o fogo (a humanidade). Aprisionou Prometeu na parede de um penhasco na montanha caucasiana, com uma corrente inquebrável, todos os dias suas vísceras eram comidas pelas aves, como era imortal durante a noite os órgãos e restituíam e no dia seguinte as aves voltam e comiam novamente, assim era a sua tortura diária. Antes de ser aprisionado Prometeu deixou um recipiente, seu formato não é descrito ao certo, aqui será denominado de “caixa”, com seu irmão Epimeteu, e esse ficou incumbido de ser o guardião da caixa, não permitindo que ninguém se aproximasse dela. Para se vingar do homem, Zeus resolveu criar a mulher com a ajuda dos demais deuses, nela cada um dos deuses pôs uma de suas qualidades, dente elas a beleza e a inteligência e deu-lhe o nome de Pandora.
Zeus a enviou de presente para Epimeteu, esse não deu ouvido aos conselhos que o irmão havia lhe dado antes de partir, que era para não aceitar nenhum presente dos deuses, aceitou Pandora.

Ela o seduziu e, após cair na armadilha de Zeus, Epimeteu caiu em um sono profundo, aproveitando-se disso Pandora abriu a caixa e quase todos os males que estavam lá dentro foram libertos, coisas tão ruins a amedrontaram fazendo-a fechar a caixa, porém, o último e mais importante permanecera dentro da caixa, o destruidor da esperança.
Por isso a mulher ficou conhecida como o grande mal da humanidade. A história mitológica é um pouco semelhante à bíblica, que narra a criação do homem e da mulher (Adão e Eva), pois nessa a mulher também é a responsável pela desgraça humana.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

Filosofia - Brasil Escola